Sem ter como voltar a estudar, sempre que consigo faço uma
disciplina isolada relacionada com meu curso superior, Biblioteconomia. Mas, desta
vez consegui, apenas , na área da Ciência da Informação: Estudos Métricos.
Estou cursando.
Realizando uma tarefa acerca de Índice de Impacto, fui
“navegando” por termos, e sempre leio o que é derivado, e o que deriva, que atraia minha atenção...
Procurando as “normas mertonianas” encontrei o título: “A
Propósito da Epistemologia do Ethos".
Fiquei curiosa.
Anos atrás fiz um post, tentando mostrar
a diferença entre “ethos”, e “ethicos”, daí fui ler o documento referido para
saber se o conteúdo estava definido no título. Se assim fosse teria achado um
tesouro para ilustrar o que pretendo seja uma monografia . Ledo engano. O autor
ficou no lugar comum. Ler para mim, atualmente, (não criem expectativas, não
sou gênio. É coisa da idade mesmo) é pensar em grego, as ideias são
transmitidas de qualquer forma, com qualquer termo. Resultado: só leio o
estritamente necessário, o mais das vezes faço leitura dinâmica. Mas, com tempo
e razão, posso passar o “achado” para meus colegas de turma. Dei-me ao
trabalho de escrever mais esta epistola.
Epistemologia do “Ethos”, em verdade uma: Epistola do
“Ethicos”.
Epistemologia é, apenas, o estudo da palavra, e está
sendo usada para definir uma Ciência, ou o conjunto de conhecimentos que
constituem a Noção de algo, ou de alguma coisa, é o comum estando-se no meio
científico, tal palavra transmite a “origem do conhecimento”, ou dá ciência
deste conhecimento, “tem o objetivo principal de estimar a sua importância para
o espírito”. Tem raiz em episteme. Mas,
é confundido com o termo epístola, ou carta, ou texto, daí
se tem como o estudo de uma Ciência. Deve-se dizer para tanto Epistologia, ou à
que se presta o escrito: para notar o que se descobriu acerca de algo, ou de
alguma coisa. Então um comunicado deve começar assim: A presente epistola tem
por razão notar as descobertas, ou estudos realizados, etc., etc., etc...
Da mesma forma Ethos, que remete à idade, ou faixa etária,
toma-se por ethicós, ou Ética.
Falar em epistemologia
do ethos é tomar o efeito pela causa. Mesmo considerando-se a intenção do
autor, permanece-se no engano. lendo-se o trecho que cito, percebe-se que é considerado o aspecto :
“O cultivo da honestidade assim entendida exige, conforme
Bunge, a independência de juízo (o
“individualismo” mertoniano), que se consolida como hábito de “convencer-se a
si mesmo mediante provas e de não submeter-se à autoridade” (2. p. 41).
A Independência de juízo adquire-se com o
tempo, ou seja seguindo-se o desenvolvimento da idade da Razão, ou seja considerando-se a etariedade, ou ethós, daí
teremos o ethicós, em sua forma
última o comportamento ético
realizando a Ética.
2. http://www.ifcs.ufrj.br/~cehc/Artigos/alberto%20cupani/propositoethos.pdf